domingo, 16 de outubro de 2011

Paixão

"Amo tua voz e tua cor, e teu jeito de fazer amor. Revirando os olhos e o tapete, suspirando em falsete, coisas que eu nem sei contar... Ser feliz é tudo que se quer. Ah, esse maldito fecho éclair. De repente a gente rasga a roupa e uma febre muito louca faz o corpo arrepiar. Depois do terceiro ou quarto copo tudo o que vier eu topo, tudo o que vier, vem bem. Quando bebo perco o juízo, não me responsabilizo nem por mim nem por ninguém. Não quero ficar na tua vida como uma paixão mal resolvida, dessas que a gente tem ciúmes e se enxarca de perfume, faz que tenta se matar. Vou ficar até o fim do dia decorando tua geografia, e essa aventura em carne e osso deixa marcas no pescoço, faz a gente levitar. Tens um não sei que de paraíso e o corpo mais preciso que o mais lindo dos mortais. Tens uma beleza infinita e a boca mais bonita que a minha já tocou..."

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